Ondas Infra-Low (<0.5) – Parte 2

Brain-Scan

As ondas cerebrais de frequência Infra-Low (também conhecidas como Slow Cortical Potentials), são os rítmos corticais básicos subjacentes às nossas funções cerebrais superiores. Muito pouco se sabe sobre ondas cerebrais infra-baixas.

A natureza muito lenta dessa ondas, as torna difíceis de serem detectadas e de se medir com precisão. Por causa desse dificuldade, poucos estudos aprofundados foram realizados.

No entanto, elas parecem ter um papel importante no cérebro, como tudo no nosso sistema biológico. Sabe-se que ela atua na cronometragem e na função da rede cerebral, como um todo.

O que os cientistas já sabem é que esse tipo de onda está associada com uma série de alterações, incluindo, por exemplo o ADHD, ASD, dislexia, dispraxia e ansiedade. Como alternativa eficaz de tratamento, a medicina moderna trabalha com o Neurofeedback, que é uma neuroterapia e que nesse caso, utiliza as frequências Infra-Low.

Essa é uma técnica cada vez mais utilizada nos Estados Unidos para tratar uma grande variedade de sintomas em crianças e adultos.

Brain_620O Neurofeedback faz uma recalibragem em um cérebro associado com a maioria dos sintomas associados com disfunção mental e fisiológica, que pode ser o resultado de alguma tipo de desequilíbrio cerebral. Essa é uma alternativa segura, eficaz e duradoura à medicação no tratamento de muitos dos sintomas associados à disfunção cerebral.

Enquanto a medicação trata os desequilíbrios químicos associados a parte mental e condições fisiológicas, a frequência Infra-Low é utilizada para regular o funcionamento bioelétrico do cérebro.

Treinar esse órgão para se auto-regular, promove a melhoria da função do sistema nervoso central. Isso colabora para um melhor desempenho mental, o que resulta em uma estabilidade emocional e fisiológica

Esse equilíbrio irá reduzir a necessidade de medicação, na maioria das vezes e a continuidade da terapia pode fornecer uma solução de longo prazo.

Para que entendamos o que seria esse tipo de onda, o gráfico abaixo, faz uma comparação entre os dois tipos de ondas. Na parte superior, o tradicional tipo de frequência, denominada de Higher Frequency, que são abordadas em matérias a parte e na parte de baixo, uma Infra-Low intitulada de Lower Frequency – note a ondulação mais suave em relação a onda de cima.

download (2)

A simplicidade e o conforto do uso da técnica, esconde a complexidade dos efeitos positivos que ela promove no cérebro.

Confira abaixo, um breve vídeo de uma sessão de neuroterapia, com aplicação das frequências Infra-Low.

 

Acesse aqui a Parte 3

por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

BrainWaves – Ondas Cerebrais – Parte 1

C4C55D8E-DC51-4081-BB6842C3D1698A0Dby8fvçl

Somos seres incríveis!

A nossa complexidade é ainda incompreensível na sua totalidade para a mente humana, mas uma coisa podemos afirmar: quanto maior o conhecimento que temos de uma ferramenta, maior será os benefícios que teremos dela. Por isso, descobrir o funcionamento do cérebro humano é uma das grandes façanhas da humanidade. Ainda há um longo caminho a se percorrer, porém o pouco que avançamos é de uma utilidade quase que inexplorada por nós, seres humanos.

Pra começar, a gente tem que aceitar o fato de que o cérebro é um órgão que gera energia elétrica. Por mais bizarro que isso possa perecer é exatamente assim que ele funciona. Ele trabalha com disparos eletroquímicos podendo até mesmo produzir cerca de 10 watts de eletricidade.

neuroniEm segundo lugar, devemos compreender que temos uma unidade social de bilhões de neurônios habitando o interior da nossa caixa craniana. Como em toda sociedade, é necessário um mínimo de comunicação para que o funcionamento ocorra de forma organizada, é ai que entra a eletricidade. Todas as informações necessárias para o exímio funcionamento que visa o bem comum de todo o complexo biológico que é o corpo, são transportadas via pulsos elétricos de um neurônio para o outro. Da sincronia desses pulsos, ocorre uma onda, a famosa onda cerebral. E é assim que as bilhões de células neuronais conversam entre si.

Quando os cientistas começaram a estudar o mecanismo das ondas, perceberam que haviam padrões diferenciados para elas, foi aí que descobriram alguns tipos diferentes de ondas cerebrais e o conhecimento desses padrões pode fazer a diferença na qualidade de vida biológica, psicológica, emocional, intelectual, do ser que somos.

Uma coisa importante também para compreender é que a velocidade das ondas cerebrais é medida em Hertz (ciclos por segundo) e são divididas em bandas que delineiam ondas lentas, moderadas e rápidas. E cada um desses padrões de ondas interage construtivamente e destrutivamente para filtrar, classificar e coordenar o fluxo de informação no cérebro, exercendo assim, uma função de grande relevância no sistema autoconsciente que é o organismo humano.

As ondas são categorizadas da seguinte forma:

 

 

cellphone_brain_cancerAlém, dessas temos também um padrão de onda denominada de Ondas Mu, Rítmo Mu ou, como é conhecida também, como Tefa (8 a 13Hz). Essas ondas possuem um padrão de frequência vibratória específica que representa diferentes estados de consciência. Nesse site você encontrará um dossiê sobre esse padrão de frequência não muito conhecido.

Abordaremos também as novas tecnologias que utilizam as ondas para promover os benefícios ao organismo humano, os Beats Naurais e os Tons Isocrônicos.

Vale a pena salientar que, por se tratar do aprendizado do funcionamento desse órgão tão misterioso que é o cérebro, as análises publicadas nessa página são apenas descrições de pesquisas técnicas. Na prática, as coisas são muito mais complexas e ondas cerebrais refletem aspectos diferentes quando ocorrem em diferentes locais no cérebro.

Outra coisa que é importante que saibamos, é que cada grupo de cientistas adota um tipo de escala um pouco diferente para cada padrão de onda, geralmente variando de 0,1 a 1 na escala Hertz.

Sejam bem vindo(a), à uma pequena exploração do mundo eletromagnético desse misterioso e intrigante órgão, chamado cérebro!

Acesse aqui a Parte 2

por Clarice Nunes

Fontes:

Brain Works NeuroTherapy

Transparent Corp – BrainWaves

Mental Health Daily

Brain and Health

Scientific American

O Grande Jardim

Engenharia da Computação – Universidade Paulista

Wisegeek

Thought Medicine

BCI 2000

Irene Vigue Guix

Manual Binaural – 2012

 

Normas Sociais Ocultas – Normose

conformidade social.jpgSomos naturalmente condicionados por influências externas e isso de forma oculta e silenciosa. Pensamos que nossas escolhas são nossas, que nossos pensamentos são frutos da nossa própria mente e que nós sentimos nossas próprias emoções.

Mas, desconhecemos o fato de que psicologicamente nutrimos uma necessidade de aceitação social e que por conta dessa necessidade, criamos uma imagem mental conformada ao padrão determinado que almejamos pertencer. Essa imagem é constantemente alimentada tanto internamente, quanto externamente.

O fato de estarmos desconectados do nosso centro, do nosso verdadeiro EU, nos transforma em verdadeiras marionetes. Vivemos então em busca dessa aceitação social, dos prazeres fugazes, posses e todas as buscas exteriores, para preencher aquela cratera que existe dentro do SER que somos.

Esse buraco é do tamanho e forma da nossa pura essência e quando não nos percebemos como algo além dessa matéria, nos portamos assim, como bonecos manipulados pelo fatores externos e mentais, e tornamo-nos zumbis por natureza.

Se auto-conhecer nos permite acessar o caminho que nos tira das prisões invisíveis que nos cercam e nos algemam, sem que as percebamos. Assim aos poucos, nos libertamos das necessidades, dos padrões, das manias e de tudo aquilo que nos condiciona, social ou individualmente.

Desbravar o significado da própria existência (seja como for) é a carta de alforria rumo à uma liberdade plena e eterna.

Assista abaixo, um experimento muito interessante que revela exatamente essa condição de conformidade social em que nos encontramos.

by Clarice Nunes

As árvores se comunicam?

p02blxt9

As árvores são seres sociais!

As árvores de uma floresta formam exatamente uma comunidade. Não apenas uma comunidade por pertencerem à um vegetal em comum, mas uma comunidade consciente que se comunica e interage entre si, visando o bem e a preservação de todas as espécies que participam dessa unidade social.

Assim como em qualquer sociedade, as árvores possuem um líder, a árvore-mãe. Essa, geralmente é a mais antiga da floresta e uma das mais robustas também. Ela reconhece todas as outras e provavelmente está conectada à todas as demais por suas raízes que crescem para todos os lados.

9da0958f69443a2a135e7fc05bd94e8dA grande diversidade de uma floresta é que permite a mesma obter uma maior resiliência contra qualquer tipo de adversidade que ameace à sua sobrevivência.

As árvores mais velhas, antes de seu ‘último suspiro de vida’ transferem para as mais jovens os seus recursos, pois têm a consciência de quê as árvores vivas irão levar adiante o legado de vida da floresta. Então, cada árvore é também o seu ancestral.

Mas é possível que as árvores possam realmente falar umas com as outras?

Na verdade, é altamente possível. Os cientistas chamam a comunicação secreta de árvores de Wood Wide Web (www) e conforme o termo implica, a troca de informações se assemelha ao fluxo de dados da internet.

Forester Peter Wohlleben discute esta fascinante teoria em seu best-seller livro A Vida
Escondida das Árvores – O que elas sentem, como elas se comunicam – Descobertas de um mundo secreto
 .

Peter Wohlleben passou mais de vinte anos trabalhando para a comissão florestal na Alemanha antes de partir para pôr em prática suas idéias de ecologia. Ele agora dirige uma floresta ambientalmente amigável na Alemanha, onde ele está trabalhando para o retorno de florestas primitivas. Ele é também, autor de inúmeros livros sobre árvores.

Neste best-seller internacional, o florestal e autor Peter Wohlleben convincentemente afirma que sim, a floresta é uma rede social.

aed1432f7a3d24b5b7008b388f2c5fe3

Ele se baseia em inovadoras descobertas científicas para descrever que as árvores são como as famílias humanas:

Os pais das árvores convivem com seus filhos, se comunicam com eles, os apoiam na medida em que crescem, compartilham nutrientes com aqueles que estão doentes ou se debatendo e até se advertem mutuamente de perigos iminentes.

Wohlleben também compartilha seu profundo amor por madeiras e florestas, explicando os surpreendentes processos de vida, morte e regeneração que observou em sua floresta.

Depois de aprender sobre a vida complexa das árvores, uma caminhada no bosque nunca mais será a mesma novamente. Segundo Wohlleben, as árvores se apoiam mutuamente com a ajuda de redes sociais.

2e6f7bc86212b4d3e7c4c48502f1d339 As raízes das árvores são responsáveis pela comunicação. Eles são como a estrutura de um cérebro com o processo em curso. Assim como em nossos nervos, há sinais químicos e elétricos e eles podem transportar informações sobre, por exemplo, insetos.

A árvore mãe pode verificar com suas raízes a condição em árvores mais jovens, e reconhecer se a árvore menor é seu próprio filho ou filho de um estranho.

Uma árvore jovem é amamentada por sua mãe, como bebês humanos. Como suas raízes não se espalham por 100% da terra, a árvore usa uma rede fúngica que também transporta informações para árvores próximas e para árvores muito mais distantes.

O processo é semelhante à internet e, portanto, é chamado pelos cientistas da Wood Wide Web. “As árvores cuidam umas das outras porque uma árvore não é toda a floresta”, diz Wohlleben.

As plantas são muito mais complexas e inteligentes que acreditamos. Não só elas podem cantar, dançar, evitar predadores e muito mais, mas também contêm mapas ocultos e surpresas que revelam que compartilham muitas propriedades semelhantes com os seres humanos.

Assim, a ideia de que as árvores podem se comunicar umas com as outras não é de modo algum exagerada e só mostra que ainda há muitas coisas que não sabemos sobre o maravilhoso mundo da natureza.

por Clarice Nunes

Fagulhas do Ser

47300a7f10d076742b919cd8f59dd14bDurante um tempo alimentamos a expectativa de que devemos ser alguma coisa… Buscamos isso com afinco. Pensamos que somos ‘algo’ e projetamos toda a nossa vida baseada nessa crença. Até que, geralmente, algo muito intenso nos retira dessa rota e nos muda o caminho. Sabe aquelas situações em que nos perguntamos ‘Mais porquê isso está acontecendo justamente comigo?’, pois é, sinta-se premiado, algo de extrema relevância se comunica com você.

Se estivermos atento à esse chamado, passamos a responder às coisas de forma diferente das anteriores. Pois começa haver uma mudança bem sutil mas progressiva, dentro do nosso ser. O que fazia sentido, já não o faz mais. O que parecia haver gosto, se demonstra insípido ou, em um nível de profundidade mais acurado, ao invés da sensação do aparente sabor do mel, nos damos conta do amargo fel que degustávamos sem o perceber. É nesse ponto, que galgamos em busca do que é real.

Ao passo que isso deixa de ser terrivelmente doloroso (a maior parte dessa caminhada), se torna deliciosamente libertador. É um processo que exige total atenção e vezes ou outra, rola o que entendo como uma espécie de experimentação de uma ínfima partezinha daquilo que se È, uma ‘Fagulha do Ser’.

Esses momentos são muito especiais, neles você se torna mais e mais lúcido. Eles também indicam que você está à caminho da sanidade e não na contra mão dela. É um belo incentivo para prosseguirmos até alçarmos a plenitude de sermos o que realmente somos.

Essa experiência é tão bela e tão intensa que a vida passa a fazer sentido, somente se estivermos apercebidos dessa real natureza.

george-redhawk-aka-darkangelone-gif-of-photography-by-alexander-yakovlov

Nessa percepção do verdadeiro não há uma mente direcionando as nossas atitudes, os nossos sentimentos – através de pensamentos que por fim nos moldam e nos hipnotizam em uma falsa realidade que é comum à todos. Nesse estágio não há nada que nos limita, que nos constrange, que nos aprisiona…

Esse é o estado que todo ser humano (no mais íntimo do seu ser) almeja, mas, que nem ele mesmo sabe interpretar esse apelo interior. Ele está totalmente ocupado em satisfazer as expectativas sociais, representando com maestria um papel dentro dessa sociedade doente, onde ele se confunde com esse tal personagem e corre em todas as direções, menos a da percepção do que se É.

Mas essa ‘Fagulha’ graciosamente se revela dentro de nós, para que compreendamos através da experiência direta, que não somos isso aqui e que, o que está para se manifestar, é realmente pleno. E é, o que verdadeiramente somos.

Um momento dessa experiência transcendental (mesmo que breve) nos eleva e nos impulsiona para dentro de nós mesmos e a maior delícia de todas é se perceber como um Ser pleno e satisfeito.

A meta é essa!

Obrigada Universo, por tal aperitivo.

por Clarice Nunes

Auto – Honestidade

Não basta caminhar conforme a maré. Se formos muito honestos e analisarmos silenciosamente que viver e satisfazer as vontades e as expectativas sociais e pessoais, perceberemos que esse tipo de busca, não satisfaz o ser interiormente.

Não há nada de errado com o ego. Ele cumpre bem o papel proposto. Pense!

A tal da condição egóica, é meramente a ilusão que criamos de nós mesmos. É a identificação com esse personagem (o eu, a persona) que assumimos aqui nessa atual experiência de vida. Satisfazer cegamente à essa condição (vide a humanidade), onde nos identificamos com os processos mentais, com os padrões sociais, as pretensões pessoais, sem nos dedicarmos ao auto-conhecimento e a percepção do nosso verdadeiro EU, sentiremos na boca, o amargo gosto da insatisfação e frustração que nos move em direção da busca de mais prazer.

Looping! Esses prazeres tao fugazes, tão superficiais, vem e vão numa dança passado-futuro, nos tirando completamente da presença do presente. Nos distanciamos então, da percepção da realidade daquilo que somos.

autoconhecimento-51

Conforme o processo se aprofunda, ocorre a exteriorização do nosso estado interior, seja através de doenças, vícios, compulsões, seja através das loucuras, depressões ou quaisquer mazelas que indicam a nossa real condição. Condição essa, que não vai embora, mesmo após um agitado fim de semana, mesmo após o recebimento do diploma, do reconhecimento social, de uma noitada prazerosa de sexo e orgasmos, de um carro, casa, apartamento, viagens, família, corpo escultural, conhecimentos mil… Esse estado é permanente e está sempre lá, camuflado, muqueado, escondido atrás da moita dos likes do facebook, dos tapinhas nas costas, dos olhares furtivos, da admiração alheia e de tudo aquilo que lhe causa torpor.

Ignoramos tudo isso, porque afinal, estamos ocupados demais na tentativa de nos encaixarmos em algum lugar na sociedade e assim lograr êxito na vida padronizada por seres que não conhecem nem a si mesmos.

Mas que vida? O que é a vida? Ou melhor, quem é você na vida?

Quem realmente você é?

Só há um meio de compreender a grandeza disso tudo: ‘Auto-Conhecimento!’

por Clarice Nunes

Recupere a sua Mente

Terence Mckenna, um homem cheio de adjetivos e com idéias brilhantes, chega, através de seus meios, de suas experiências e de suas percepções, na constatação de que deveríamos parar de consumir a nossa cultura e começar a produzir uma cultura em que o SER que se expressa, o faz, através de uma criação genuína, autêntica e necessária na sociedade.

“Não veja televisão, não leia revistas, nem sequer mesmo escute a rádio. Crie a sua própria experiência cultural!”

Abaixo o vídeo onde claramente ela afirma que precisamos ‘Recuperar a nossa Mente!’

O Eu, de Krishnamurti

Krishnamurti, subversivo!

Esse é o primeiro trabalho da Akasha Eletromagnética. Nele, um texto que fala da experiência que fortalece o eu, o ego… Quem escreveu o original foi um ser revolucionário. Alguém que se inquietou dentro de si. E de forma real, compreendeu a efemeridade de todas as coisas, desfazendo-se de tudo, inclusive do seu próprio EU, pra desfrutar de algo inominável, indescritível e no entanto, essencial pra existência de qualquer ser. Não sabemos, mas todos nós estamos na busca desse algo. De forma inconsciente, procuramos em todos os lugares, em todas as pessoas, em todas as experiências, em todos os prazeres e ainda assim, nos encontramos insatisfeitos e aprisionados. Eis um olhar transcendental, de alguém que veio, partiu e de uma forma séria, deixou a sua contribuição para a humanidade se libertar do seu maior inimigo: si mesma.

por Clarice Nunes

Link da Akasha no YouTube: Akasha Eletromagnética

A natureza é algo inimaginável

b8dcc763f87df66f1cd03f5c80c516d9

A natureza é algo inimaginável!

Diz o antropólogo Jeremy Narby , “Os cientistas estão começando a falar como xamãs, e os xamãs estão começando a falar como cientistas.

“A ciência olhou para a natureza como um monte de objetos que fazem coisas automaticamente sem inteligência ou consciência. O que os xamãs e as culturas indígenas têm dito há muito tempo é cada vez mais confirmado na pesquisa científica: Há pessoas nesses outros seres com inteligência, intenções e consciência”.

Nas duas últimas décadas, houve uma revolução na biologia vegetal. A ciência agora mostra que as plantas parecem ser seres sencientes. Eles percebem luz, cheiro, toque, água e muitas outras variáveis do que nós. Eles podem aprender, lembrar e comunicar. Eles exibem os traços que associamos à personalidade.

proteina-plantas3-300x200A ciência experimental confirmou que as plantas podem ver quando você está de pé ao lado delas, e a cor de sua camisa. Elas não têm olhos, mas elas têm as mesmas proteínas fotorreceptoras em todo o corpo que os seres humanos têm na parte de trás da retina.

As plantas não têm cérebro, mas traduzem informações em sinais elétrico-químicos em suas células idênticas às usadas por nossos próprios “neurônios.” Uma planta pode não ter um cérebro, mas age como um cérebro, diz Narby.  A palavra ‘neurônio’ vem do grego para ‘fibra vegetal’. Neurônios realmente se parecem com o corte do interior de uma planta.

A pesquisa nos últimos 30 anos iluminou uma profunda inteligência em toda a natureza. Golfinhos e muitos outros animais se reconhecem em um espelho, por muito tempo uma medida 7cf2ac582b47b95513b6cfb5102f387ecientífica da inteligência. Pombos têm melhor memória para pinturas do que os estudantes universitários. Ovelhas têm melhor memória de rostos humanos do que os humanos têm. Abelhas que são invertebrados com cérebros do tamanho de um grão de açúcar pode consistentemente processar conceitos abstratos em testes que exigem perceber a diferença e semelhança.

hemitrichia_serpula_57955Mas você tem que conferir os moldes de limo. Em cada único teste, essas bolhas unicelulares, sem muco ou com muco, que podem atingir o tamanho de uma mão humana, resolvem perfeitamente labirintos, outra medida de inteligência. Os moldes de limo são tão especializados na criação de redes de tubos inteligentes que os pesquisadores biomiméticos estão estudando para projetar com sucesso as soluções para problemas de tráfego e arquitetura de pipeline.

Biomimética é a ciência que estuda as formas e composições da natureza; como são compostas as estruturas biológicas e quais as suas funções.

biomimetica-velcro-525

A palavra “inteligência” é derivada do latim que significa “escolher entre” – para tomar decisões. É claro que a inteligência é penetrante em toda a natureza, e é hora de expandir nossa visão da personalidade para o mundo natural – e não para as corporações.

Isto é o que parece uma revolução científica em tempo real.

4eb5147f5ff308e0e044dd6bd22b66b8Como Narby conclui: “Parece haver inteligência na natureza, mas certamente há estupidez na nossa cultura. Todos os tipos de decisões ruins são feitas por seres humanos. Uma espécie inteligente não come a si própria. Não polui sua própria casa. Somos uma espécie jovem cuja capacidade de armazenar conhecimento em cultura e linguagem que turbinaram a nossa capacidade de dominar outras espécies. E somos como um adolescente sendo promovido a presidente dos Estados Unidos. O que está no menu para nós é tornar-se maduro. Temos que aprender rápido. “

Tudo isso implora o mistério final da própria consciência. Como disse o biólogo Lyall Watson: “Nós não viemos neste mundo. Nós saímos dele, como brotos de ramos e borboletas de casulos. Nós somos um produto natural desta terra, e se nos tornamos seres inteligentes, então só pode ser porque somos frutos de uma terra inteligente, que é nutrida, por sua vez, por um sistema inteligente de energia”.

Não temos idéia do que é a consciência. As teorias emergentes em neurociência e as novas tradições filosóficas sobre energia sugerem que é uma propriedade intrínseca em toda a natureza e no cosmos.

Christof Koch, neurocientista e pesquisador da consciência, foi à Índia para explorar esse mistério com o Dalai Lama. Os dois concordaram em quase todos os pontos. Comentou o Dr. Koch. “Eu fui confrontado com o ensino budista que a sensibilidade, provavelmente em todos os lugares, existe em variados níveis. Quando vejo insetos em minha casa, não os mato.

Para terminar, eu gostaria de compartilhar as palavras da autora e ativista indígena Penny Opal Plant.

“Os seres humanos imaginaram todas as coisas que estão erradas. Nós fizemos isso. Agora é hora de imaginarmos o mundo além de todos os danos. Essa é a parte mais emocionante do nosso trabalho. Nossa imaginação coletiva do futuro, do amanhã – é só amanhã, está bem ali. Posso provar. Eu posso sentir isso. Eu posso ver isso. Nós podemos fazer isso. É isso que conseguimos fazer!”

Kenny Ausubel , CEO e fundador (em 1990) da Bioneers, é um premiado empreendedor social, jornalista, autor e cineasta. Co-fundador e primeiro CEO da empresa de sementes orgânicas, Seeds of Change, seu filme (e livro complementar) Hoxsey: Quando a cura se torna um crime ajudou a influenciar a política nacional de medicina alternativa. Ele editou vários livros e escreveu quatro, incluindo, mais recentemente, Dreaming the Future: Reimagining Civilization in the Age of Nature.

Fonte: Medium