Transcendendo a ilusão

“Os sussurros mentais não mais percorrem até o papel… 

Evaporam como nobres gases, rompendo meu próprio véu. 

Suicida a persona quando se vê nua e irreal, 

Resta o vácuo e o precipício, não se notar é que é o mau! 

Transcender essa ilusão: meu principal objetivo,

O caminho começa dentro e continua no infinito! 

Me perdoem minha ausência, fui perceber meu próprio eu

Não estranhem quando notar que a velha Clara aqui, morreu!”

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Desejos Artificiais

Vivemos em uma sociedade onde praticamente tudo o que adquirimos vem emprestado por valores artificiais. Aos poucos deixamos de ser o que somos e passamos a nos identificar com aquilo que aprendemos pelo caminho. A maioria desses aprendizados é proveniente de instruções/sugestões comportamentais, nos regrando, nos condicionando e nos distanciando da nossa verdadeira essência do Ser.

Existem certos padrões não naturais que nos são impostos nesse processo.

Em todas as áreas, desde a fase da infância até a da velhice, somos pressionados a superar as expectativas depositadas em nós pela família, pela sociedade e automaticamente pela nossa própria mente.

É um processo inconsciente, invisível e que na maioria das vezes, começa já na infância. As notas na escola, a competitividade, o padrão de beleza, os diplomas, as posses, as conquistas, os troféus, a satisfação egóica e todo o tipo de ilusão ora são propulsores, ora ofertados como prêmio.

Fazemos parte desse jogo de forma automática. Desconectamo-nos de nós mesmos, lentamente e passamos a interpretar o papel de um personagem que, dirigido cada vez mais, por uma mente alimentada pelo inconsciente coletivo caótico, colabora com o processo de retroalimentação de uma sociedade doentia.

Nos tornamos vítimas e algozes de nós mesmos e, por fim, uns dos outros.

No meio dessa bagunça toda, um fator muito explorado é o da sexualidade. Esse tema é amplamente utilizado de forma desrespeitosa pela maioria dos setores da indústria desde o da alimentação, vestuário, fonográfico, cinematográfico e audiovisual como um todo. E isso resulta em uma grande interferência (leia-se manipulação) do nosso comportamento sexual, onde afetados pela debilidade de não termos a consciência e nem a percepção de quem nós realmente somos, não compreendemos então, a dimensão que implica a nossa sexualidade.

O templo que somos, se torna constantemente invadido por forças não harmoniosas e a grande força é desperdiçada sem propósito e nem serventia.

Alimento de obscuros e famintos, de desgarrados e de débil energia.

Contaminação, dissonância, desiquilíbrio, disritmia…

Não é por moralismo, conservadorismo, pecado, frigidez ou algo do gênero. Mas por compreender que a frase ‘não jogue pérolas aos porcos’ possuí uma abrangência universal.

Todos nós temos os nossos desejos, nossos anseios, nossas luxúrias, vigor e fetiches. De certa forma é natural e saudável. Mas uma grande parte disso, dessa avidez, dessa busca desenfreada, não provém do que somos, mas sim desse inconsciente coletivo ao qual estamos identificados e que é, entre tantas coisas, propositalmente sexualizado. Freud não estava de todo errado, existe muita frustração canalizada e direcionada para a exploração da sexualidade com a finalidade comercial e de alienação.

As pessoas passaram a interagir apenas com o corpo e desfrutam somente do prazer percebido pelo cérebro. Enquanto isso, toda a grandiosidade da experiência que deveria ser desfrutada por outra perspectiva, se torna reduzida ao fato em si e na maioria das vezes de forma individualizada. A intrínseca conexão pelos seres que se entre mesclam em suas singularidades, não é atingida e toda energia produzida no ato, é desperdiçada.

Retomar o poder sobre o corpo e o próprio desejo, faz parte da busca por autoconhecimento. É um caminho a ser percorrido por quem está começando a se perceber além do condicionado. Enxergar a beleza de uma interação mais sútil é transcender o prazer pelo efêmero prazer. O deleite e regozijo das penetrantes energias são somente tangíveis para aqueles que se tornaram verdadeiramente autênticos e quem alcança isso, se torna hábil para um estado de profundidade muito maior em quaisquer relações.

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um pensamento qualquer, de Clarice Nunes

Tons Isocrônicos – Parte 10

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Os Tons Isocrônicos são ainda mais intensos que as Batidas Binaurais e são considerados mais eficientes. O tom isocrônico é um único tom que liga ou desliga um padrão em particular no cérebro. Cada um dos tons são diferentes e espaçados, sendo capaz de criar uma impressão duradoura no cérebro. Mas você não tem que usar os fones especificamente, pode simplesmente rodar o som em qualquer aparelho e desfrutar de seus benefícios.

Basicamente, com os tons Isocrônicos nossos cérebros tem muito menos trabalho para obter os mesmos efeitos que com as Batidas Binaurais – o que nos permite sentir-nos mais relaxados, obtendo um estado poderoso e pacífico de meditação e maior visão perante o mundo. Muitas pessoas que não respondem bem às Batidas Binaurais, geralmente respondem muito bem aos Tons Isocrônicos. Entretanto, para uma mudança de foco espiritual, você precisa usar os métodos tradicionais de meditação como ferramenta primária para acessar dimensões elevadas.

405Esse tipo de terapia tecnológica é mais avançado porque trabalha com pulsos, ao invés de ruído contínuo. Isto significa que o seu cérebro tem maior facilidade para identificá-lo e isolar a frequência da batida relevante para sincronizar-se com ela.

Outra vantagem desses tons é que não necessitam de fones de ouvido. Um dos outros métodos populares de “Binaural Beats” exige o uso de fones de ouvido mas com os tons isocrônicos, não há tal limitação.

Eles são perigosos?

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Todas as formas de Bineural nunca devem ser usadas enquanto estiver a conduzir ou operar máquinas. Além disso, é recomendável que você consulte um médico antes de iniciar qualquer programa de brainwave arrastamento.

Em última análise, o risco (se houver) é baixo e tais renúncias são padrão para qualquer um que faz uso dos tons isocrônicos. A realidade é que eles são mais utilizados num ambiente tranquilo e de qualquer maneira, eles são muito seguros,

Resultados de longo prazo

Tons isocrônicos não prometem ser algo milagroso. Por exemplo, se você precisa se concentrar, não espere que, escutando os tons isocrônicos com o volume muito alto, você vai atingir o melhor estado de concentração já alcançado na vida.

pulsos-biauriculares-002A função deles é ajudar você assumir um estado em particular. Por exemplo, se você tem dificuldade de concentração, depois de ouvir tons isocrônicos específicos em um volume regular, eles realmente podem te auxiliar. Posteriormente, você não precisará ouvi-los mais, pois diante de sua vontade própria, já treinada, você estará apto à exercer o domínio da sua concentração de forma automática.

Pense no cérebro como um músculo. Tons isocrônicos são como um treino para ele, um grande suprimento para o mais poderoso de todos os órgãos do seu corpo. Quanto mais você exercitar o cérebro, mais você pode conseguirá ter domínio sobre ele e extrair e se beneficiar com os melhores resultados.

por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Gama (38 à 41.9 HZ) – Parte 7

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As ondas cerebrais Gama são o tipo de onda cerebral de maior frequência. Uma variedade de estudos tem associado elas com a formação de idéias, processamento linguístico e vários tipos de aprendizagem. As ondas Gama também têm sido associadas ao ato cognitivo de processar memórias – a taxa de ondas parece correlacionar-se com a velocidade em que um sujeito pode recordar memórias – quanto mais rápidas as ondas, mais rápido a lembrança.

As ondas Gama desaparecem durante o sono profundo induzido pela anestesia, mas retornam com a transição de volta a um estado de vigília.

Um recente artigo científico americano discutiu ondas Gama em conjunto com os praticantes de meditação budista de longo prazo. Verificou-se que os meditadores experientes demonstraram auto-indução e oscilações Gama de alta amplitude durante a meditação. Os pesquisadores também observaram que essa atividade Gama diferiu significativamente daquelas observadas em um grupo de pesquisa que estava sob controle, tanto durante a meditação e antes mesmo de começar. Curiosamente, uma presença semelhantemente forte de ondas Gama em todo o córtex tem sido observada em músicos ouvindo música, em comparação com um grupo de pesquisa em não-músicos.

6a00d83451b82e69e200e54f6be5ec8833-800wiComo as ondas cerebrais Gama são as ondas cerebrais mais rápidas (de alta frequência, como uma flauta), elas se relacionam ao processamento simultâneo de informações de diferentes áreas cerebrais. Ele passa a informação rapidamente, e como a mais sutil das frequências de ondas cerebrais, a mente tem que está silenciosa para acessá-la.

Uma teoria atual sugere que essas ondas cerebrais podem desempenhar um papel na criação da unidade da percepção consciente. A investigação sobre esta teoria ainda está em curso, e a questão é difícil de responder com certeza neste momento. Embora uma investigação mais detalhada está para ser concluída. A teoria aponta para uma possibilidade muito interessante, onde as ondas Gama estariam correlacionadas à autoconsciência.

O indivíduo nesse estado, experiencia rajadas de insights e um alto nível de processamento de informação. Experimentos feitos pelos Monges Tibetanos Budistas tem demonstrado a correlação entre estados mentais transcendentais e as ondas Gama. Quando os monges foram convidados a gerar sentimentos de compaixão, sua atividade cerebral foi para frequência Gama de uma forma rítmica e coerente. É o estado de ser “in the zone” (algo como “no ponto”), o sentimento de que você é capaz de realizar ‘qualquer coisa’.

Às ondas Gama, foi atribuído o estado de “ruído de cérebro sobressalente” até que os pesquisadores descobriram que era altamente ativa quando em estados de amor universal, altruísmo e as “virtudes superiores”. As ondas Gama estão acima da frequência do disparo neuronal, assim a forma como é gerada continua a ser um mistério. Em estudos alternativos, especula-se que os ritmos Gama modulam a percepção e a consciência e que uma maior presença de Gama se relaciona com a ‘consciência expandida’ e ao ‘espertar espiritual’.

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Ouça abaixo as ondas Gamma.

OBS: Não é recomendável o uso dessa frequência para quem está operando máquinas ou dirigindo automóveis, pois o efeito da onda pode causar relaxamento. 

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido.

Acesse aqui a Parte 8

por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Beta (12 à 37.9 Hz) – Parte 6

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Beta é basicamente o estado mental em que a maioria das pessoas permanecem durante o dia e geralmente este estado em si é sem interferências.

Como a frequência Beta é nosso estado normal de consciência desperta, ela está associada aos estados de alerta, raciocínio lógico, foco, capacidade de resolver problemas, concentração intensa, pois é o momento em que a mente está ativamente engajada em atividades mentais. Uma pessoa em um bate-papo, praticando esportes ou fazendo uma apresentação, por exemplo, estaria em um estado Beta.

Essa frequência é necessária para um funcionamento eficaz na vida diária. Mas em níveis mais altos, resultam em transtornos mentais ou emocionais, como depressão, insônia, estresse e ansiedade. Por isso, a atividade das ondas cerebrais Beta é significativa para o equilíbrio adequado.

Medicamentos que são projetados para induzir a concentração e alerta, como Ritalina ou Adderall, na verdade, produzem um estado de ondas cerebrais Beta na maioria dos indivíduos.

Um experimento onde essas ondas eram estimuladas, foi realizado por cientistas em uma escola americana. Além de suas melhorias acadêmicas, professores e pais notaram melhorias sociais gerais, conforme documentado pela equipe de pesquisa. Um professor comentou: “Durante o tempo em que os alunos participaram do experimento, os comportamentos começaram a mudar, os cérebros se engajaram e os alunos ficaram mais alertas e começaram a participar ativamente da parte de diálogo professor-aluno na classe.”

Como benefício é inegável afirmar que a harmonia das ondas Beta, promove um melhor aproveitamento das habilidades cognitivas verbais, de leitura, cálculos aritméticos, redução da fadiga e como já mencionado, atenção e foco.

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É as ondas Beta que estão em plena atividade durante o seu dia.

Ouça abaixo as ondas Beta

OBS: Não é recomendável o uso dessa frequência se a intenção for relaxar, pois o efeito da onda provoca o estado de atenção.

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido.

Conhece a ti mesmo!

Acesse aqui a Parte 7

por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Alpha (8 à 11.9Hz) – Parte 5

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As ondas Alpha é a faixa de frequência entre as ondas Beta e Theta. Esta faixa de frequência faz a ponte entre nosso consciente e o subconsciente (ou inconsciente). Esse tipo de onda nos ajuda a acalmar quando necessário e promove sentimentos de relaxamento profundo. Se ficarmos estressados pode ocorrer um fenômeno chamado “Bloqueio Alpha”, que envolve atividade beta excessiva e muito pouco alfa. Essencialmente, as ondas Beta “bloqueiam” a produção de Alpha porque ficamos muito alterados.

As ondas cerebrais Alpha são dominantes durante os pensamentos que fluem silenciosamente, e em alguns estados meditativos. O Alpha é ‘o poder do agora’, estando aqui, no presente. O Alpha é o estado de repouso para o cérebro. Essas ondas ajudam a coordenação mental global, a calma, o estado de alerta, a integração mente/corpo e a aprendizagem.

A atividade das ondas cerebrais Alpha é geralmente associada à vigília relaxada e os estados Alpha são comumente descritos como tranquilos e agradáveis – às vezes acompanhados por um sentimento flutuante – o famoso andas nas nuvens. As frequências Alpha são também indicativas de um estado criativo de mente onde a associação livre é proeminente. As ondas aparecem imediatamente e se espalham por todo o córtex quando você fecha os olhos, que é parte do processo de relaxamento que leva ao sono.

Electroencephalogram_figHeadOutra análise interessante sobre o significado das ondas cerebrais Alpha vem de uma extensa pesquisa onde se descobriu que estas, são o comprimento de onda dominante nos exames de EEG (Eletro Encefalograma) daqueles que estão meditando ativamente e experimentando estados mentais calmos e lúcidos e às vezes “felizes” e com mínima atividade mental ininterrupta.

As ondas Alfa são mais lentas quando comparadas as onda Beta que se transforma em um estado altamente relaxado de consciência. É um padrão de ondas cerebrais encontrado em pessoas que são naturalmente calmas e criativas. É um estado que parece como se você estivesse sonhando, ou quando se fecham os olhos ao meditar. Esta frequência aumenta a sua imaginação, memória, concentração, criatividade, reduz o stress para que se possa concentrar na aprendizagem e no desempenho. A prática da meditação resulta em um aumento das ondas Alpha, portanto, muitas técnicas de meditação e cura energética utilizam ondas Alpha do cérebro para relaxamento e cura. Até mesmo o uso de Cannabis tem sido associado ao aumento desta frequência no cérebro. Na infância tendemos a ter níveis muito maiores de ondas Alpha do que na fase adulta.

As ondas cerebrais Alpha são consideradas as mais saudáveis das ondas cerebrais e o 10 Hz tem sido amplamente aceito como a “mais segura” frequência de ondas cerebrais para exercitar a mente. Estimula o alívio da dor, stress (reduz a ansiedade) e melhora a memória entre os demais benefícios citados acima.

Ouça abaixo as ondas Alpha.

OBS: Não é recomendável o uso dessa frequência para quem está operando máquinas ou dirigindo automóveis, pois o efeito da onda é relaxamento e a mesma pode provocar sonolência. 

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido.

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por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Theta (4 à 7.9 HZ) – Parte 4

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As ondas cerebrais Theta foram detectadas através de estudo extensivo a muitos fenômenos diferentes no cérebro. Pesquisas sobre temas tão diversos como a memória, emoção, plasticidade neural, sono, meditação e hipnose têm todos os vínculos chamados à atividade Theta. Um estado desse está associado ao sono fase 1 – sono muito leve a partir do qual o ser pode ser facilmente acordado.

As ondas Theta referem-se a um estado de baixa consciência e sua ocorrência está associada a estados hipnóticos e de emoções durante os sonhos e no sono REM.

A menor frequência do cérebro é a que mais facilita o aprendizado.

Pesquisas mais recente, destacam o interessante papel que a Theta pode desempenhar na função da memória. Uma teoria proposta por Lisman e Idiart sugere que memórias de curto prazo são constantemente atualizadas para manter sua presença no cérebro enquanto elas estão sendo acessadas. Eles sugerem que as memórias individuais são atualizadas na taxa de ondas Gama (38 a 42Hz), enquanto o ciclo de atualização inteira pulsa a uma taxa de Theta. Esta hipótese diz que as memórias de um indivíduo são atualizadas pelas ondas Theta, porém são “armazenadas” curtamente pelas ondas Gama. É sugerido que um adulto normal consegue guardar por volta de 7 informações na memória de curto prazo, isso porque a cada ciclo Gama, cabem aproximadamente 7 ciclos Theta (Miller, 1956).

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Portanto, durante este estado o desenvolvimento da memória é aumentado e há melhora da memória de longo prazo. Este estado é muito difícil de ser estudado, pois não é possível ter um controle por longo tempo dele sem que as pessoas adormeçam (Siever, 1999).

Sobre a importância das ondas cerebrais Theta, o etnomusicologista Gabe Turow afirma: “As ligações entre a frequência Theta e memória, emoção e plasticidade neural em um nível localizado fornecem pistas relevantes para perguntas sobre por que visualizações de meditadores em Theta são tão vívidas, por que os meditadores têm Tais boas lembranças, e por que a hipnose pode criar mudanças duradouras no cérebro.”

A frequência Theta ocorre durante profundos relaxamentos e meditação, sono leve ou em sonhos lúcidos (onde o indivíduo está consciente dentro de um sonho), incluindo o estado de sono REM. É o reino do subconsciente, onde a mente é capaz de produzir insights profundos como fortes intuições, auto-cura e unidade.

Pessoas tendem a ter experiências paranormais e psíquicas quando o cérebro está repleto de ondas Theta e uma explicação alternativa para isso é de que a mente se conecta com o a consciência do universo e assim surge a possibilidade de experienciar visualizações vívidas, inspiração e criatividade, o que gera um ganho significante na qualidade de vida.

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As conexões entre meditação e atividade Theta foram pesquisadas e documentadas completamente, particularmente no caso de Zen e Meditação Transcendental. Os estados de Theta meditativos são associados frequentemente com imagens mentais vívidas, tranquilidade e experiências geralmente agradáveis.

As práticas de meditação e yoga são creditadas como relaxantes por induzirem à mente em um estado de transe que passa a gerar ondas Theta.

Boa parte das crianças e adolescentes tende naturalmente a ter esse padrão de ondas cerebrais.

Ouça abaixo as ondas Theta.

OBS: Não é recomendável o uso dessa frequência para quem está operando máquinas ou dirigindo automóveis, pois o efeito da onda é relaxamento e a mesma pode provocar sonolência.

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido. 

Conheça a ti mesmo!

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por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Delta (0.5 à 3.9 Hz) – Parte 3

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido.

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As ondas Delta podem surgir na parte do tálamo ou do córtex e são as mais lentas em frequência entre todas as ondas cerebrais, porém as mais altas em amplitude. Este ritmo é encontrando durante o sono profundo, predominantemente associados às fases 3 e 4. Quanto maior a porcentagem desse tipo de onda no cérebro, mais profundo é o sono.

Os pesquisadores encontraram funções para a estimulação desse padrão de onda além das relacionadas com o sono. Estimular a Delta em pessoas que estão bem despertas tem demonstrado ter benefícios adicionais, como aumentar o relaxamento e aliviar certos tipos de dor. Os benefícios vão desde melhoras significativas para dores de cabeças, ansiedade e uma melhora na qualidade de vida para pacientes com fibromialgia.

Por outro lado, há pesquisadores que tem uma abordagem diferenciada para os estudos das ondas. Eles afirmam que se observadas em profundidade, nas fases de sonos sem sonhos, essa frequência seria o portal para a mente universal e a consciência coletiva, onde a informação que é recebida está, na maioria das vezes, indisponível ao nível consciente.2000px-Siddhasana.svg.png

Os estados mentais nessa frequência têm sido associados há muito tempo com a cura pelo fato do sono profundo ser necessário para os mecanismos de regeneração e auto-cura do nosso corpo.

Em estados meditativos convencionais praticamente não há ondas Delta, apenas em praticantes extremamente experientes, principalmente por ser extremamente difícil manter-se consciente estando nesse estado (Siever, 1999). Já em uma meditação experiente, as ondas Delta auxiliam o acesso à mente inconsciente.

Esse tipo de onda cerebral é dominante nas crianças (do nascimento aos 24 meses) e nos adultos durante o sono profundo e é nesse momento que é promovida a liberação dos hormônios do crescimento. As mulheres têm demonstrado ter maior atividade de onda Delta, e isso na maioria das espécies de mamíferos.

Se por um lado os pesquisadores descobrem os benefícios para o estímulo das ondas Deltas, por outro, as interrupções desse padrão de onda, ocasiona um grande comprometimento na saúde do indivíduo.

Doença de Parkinson, Esquizofrenia, Diabetes, Fibromialgia, Alcoolismo, Epilepsia, Depressão e outros males estão associados à interrupção desse tipo de onda. Os distúrbios do sono alteram o funcionamento normal desse padrão e compromete todos os resultados benéficos que por ele são produzidos.

Então vale lembrar que o sono de qualidade é de extrema importância para o bem-estar geral do organismo humano e que através da meditação, alcançamos o estado Delta e seus possui benefícios indispensáveis.

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Ouça abaixo as ondas Delta.

OBS: Não é recomendável o uso dessa frequência para quem está operando máquinas ou dirigindo automóveis, pois o efeito da onda é relaxamento e a mesma pode provocar sonolência. 

Para o efeito correto, ouça com os ‘dois fones’ – direito/esquerdo, em cada ouvido.

 

Conheça a ti mesmo!

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por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

Ondas Infra-Low (<0.5) – Parte 2

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As ondas cerebrais de frequência Infra-Low (também conhecidas como Slow Cortical Potentials), são os rítmos corticais básicos subjacentes às nossas funções cerebrais superiores. Muito pouco se sabe sobre ondas cerebrais infra-baixas.

A natureza muito lenta dessa ondas, as torna difíceis de serem detectadas e de se medir com precisão. Por causa desse dificuldade, poucos estudos aprofundados foram realizados.

No entanto, elas parecem ter um papel importante no cérebro, como tudo no nosso sistema biológico. Sabe-se que ela atua na cronometragem e na função da rede cerebral, como um todo.

O que os cientistas já sabem é que esse tipo de onda está associada com uma série de alterações, incluindo, por exemplo o ADHD, ASD, dislexia, dispraxia e ansiedade. Como alternativa eficaz de tratamento, a medicina moderna trabalha com o Neurofeedback, que é uma neuroterapia e que nesse caso, utiliza as frequências Infra-Low.

Essa é uma técnica cada vez mais utilizada nos Estados Unidos para tratar uma grande variedade de sintomas em crianças e adultos.

Brain_620O Neurofeedback faz uma recalibragem em um cérebro associado com a maioria dos sintomas associados com disfunção mental e fisiológica, que pode ser o resultado de alguma tipo de desequilíbrio cerebral. Essa é uma alternativa segura, eficaz e duradoura à medicação no tratamento de muitos dos sintomas associados à disfunção cerebral.

Enquanto a medicação trata os desequilíbrios químicos associados a parte mental e condições fisiológicas, a frequência Infra-Low é utilizada para regular o funcionamento bioelétrico do cérebro.

Treinar esse órgão para se auto-regular, promove a melhoria da função do sistema nervoso central. Isso colabora para um melhor desempenho mental, o que resulta em uma estabilidade emocional e fisiológica

Esse equilíbrio irá reduzir a necessidade de medicação, na maioria das vezes e a continuidade da terapia pode fornecer uma solução de longo prazo.

Para que entendamos o que seria esse tipo de onda, o gráfico abaixo, faz uma comparação entre os dois tipos de ondas. Na parte superior, o tradicional tipo de frequência, denominada de Higher Frequency, que são abordadas em matérias a parte e na parte de baixo, uma Infra-Low intitulada de Lower Frequency – note a ondulação mais suave em relação a onda de cima.

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A simplicidade e o conforto do uso da técnica, esconde a complexidade dos efeitos positivos que ela promove no cérebro.

Confira abaixo, um breve vídeo de uma sessão de neuroterapia, com aplicação das frequências Infra-Low.

 

Acesse aqui a Parte 3

por Clarice Nunes

Referências no final do artigo principal: BrainWaves – Ondas Cerebrais

BrainWaves – Ondas Cerebrais – Parte 1

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Somos seres incríveis!

A nossa complexidade é ainda incompreensível na sua totalidade para a mente humana, mas uma coisa podemos afirmar: quanto maior o conhecimento que temos de uma ferramenta, maior será os benefícios que teremos dela. Por isso, descobrir o funcionamento do cérebro humano é uma das grandes façanhas da humanidade. Ainda há um longo caminho a se percorrer, porém o pouco que avançamos é de uma utilidade quase que inexplorada por nós, seres humanos.

Pra começar, a gente tem que aceitar o fato de que o cérebro é um órgão que gera energia elétrica. Por mais bizarro que isso possa perecer é exatamente assim que ele funciona. Ele trabalha com disparos eletroquímicos podendo até mesmo produzir cerca de 10 watts de eletricidade.

neuroniEm segundo lugar, devemos compreender que temos uma unidade social de bilhões de neurônios habitando o interior da nossa caixa craniana. Como em toda sociedade, é necessário um mínimo de comunicação para que o funcionamento ocorra de forma organizada, é ai que entra a eletricidade. Todas as informações necessárias para o exímio funcionamento que visa o bem comum de todo o complexo biológico que é o corpo, são transportadas via pulsos elétricos de um neurônio para o outro. Da sincronia desses pulsos, ocorre uma onda, a famosa onda cerebral. E é assim que as bilhões de células neuronais conversam entre si.

Quando os cientistas começaram a estudar o mecanismo das ondas, perceberam que haviam padrões diferenciados para elas, foi aí que descobriram alguns tipos diferentes de ondas cerebrais e o conhecimento desses padrões pode fazer a diferença na qualidade de vida biológica, psicológica, emocional, intelectual, do ser que somos.

Uma coisa importante também para compreender é que a velocidade das ondas cerebrais é medida em Hertz (ciclos por segundo) e são divididas em bandas que delineiam ondas lentas, moderadas e rápidas. E cada um desses padrões de ondas interage construtivamente e destrutivamente para filtrar, classificar e coordenar o fluxo de informação no cérebro, exercendo assim, uma função de grande relevância no sistema autoconsciente que é o organismo humano.

As ondas são categorizadas da seguinte forma:

 

 

cellphone_brain_cancerAlém, dessas temos também um padrão de onda denominada de Ondas Mu, Rítmo Mu ou, como é conhecida também, como Tefa (8 a 13Hz). Essas ondas possuem um padrão de frequência vibratória específica que representa diferentes estados de consciência. Nesse site você encontrará um dossiê sobre esse padrão de frequência não muito conhecido.

Abordaremos também as novas tecnologias que utilizam as ondas para promover os benefícios ao organismo humano, os Beats Naurais e os Tons Isocrônicos.

Vale a pena salientar que, por se tratar do aprendizado do funcionamento desse órgão tão misterioso que é o cérebro, as análises publicadas nessa página são apenas descrições de pesquisas técnicas. Na prática, as coisas são muito mais complexas e ondas cerebrais refletem aspectos diferentes quando ocorrem em diferentes locais no cérebro.

Outra coisa que é importante que saibamos, é que cada grupo de cientistas adota um tipo de escala um pouco diferente para cada padrão de onda, geralmente variando de 0,1 a 1 na escala Hertz.

Sejam bem vindo(a), à uma pequena exploração do mundo eletromagnético desse misterioso e intrigante órgão, chamado cérebro!

Acesse aqui a Parte 2

por Clarice Nunes

Fontes:

Brain Works NeuroTherapy

Transparent Corp – BrainWaves

Mental Health Daily

Brain and Health

Scientific American

O Grande Jardim

Engenharia da Computação – Universidade Paulista

Wisegeek

Thought Medicine

BCI 2000

Irene Vigue Guix

Manual Binaural – 2012